Os raios X são um tipo de radiação artificial, depende de rede elétrica e se não for acionado, não será produzido.
Sendo onda eletromagnética, se propaga na velocidade da luz e não se acumula no ambiente, além de perder sua intensidade com a distância. Assim como a luz, ao desligar o interruptor, se apaga, os raios X, são produzidos naquele instante do acionamento do equipamento, atravessam o corpo e em cerca de 2 metros de distância já não tem mais poder de penetração e ionização.
Os novos equipamentos de raios X disponíveis no mercado atual, tem doses cada vez menores de radiação.
Abaixo algumas situações e suas respectivas doses de radiação:
* mSv (milésimos de Sievert, unidade que mede os efeitos biológicos da radiação)
** Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN)
Dose de radiação | Proveniência |
Fontes naturais | 2,4 MSv por ano |
Radiografia periapical | 0,001 a 0,008 mSv |
Radiografia panorâmica | 0,026 a 0,030 mSv |
Teleradiografia | 0,02 a 0,03 mSv |
Tomografia odontológica (cone beam) | 0,034 a 0,652 mSv |
Tomografia computadorizada de tórax | 5,8 m Sv |
Vôo de Nova York a Los Angeles | 0,040 mSv (CNEN)** |
Uma pessoa deve fazer seus exames de raios X tranquilamente, de forma consciente e bem indicada, sabendo que os benefícios são muito superiores aos danos envolvidos, estes considerados insignificantes, tendo em vista à dose de radiação recebida em cada exame e a dose necessária para se ter um dano que possa a vir a causar problemas mais sérios como o câncer.
“Embora os riscos de câncer aumentam proporcionalmente à dose, qualquer dose abaixo de 100mSv não mostra nenhum aumento significante da mesma desenvolver câncer.” CNEN
Apesar de existir um limite anual de 1 mSv além do natural presente em nosso corpo (2,4 mSv), esse limite não considera as exposições por exames Médicos/Odontológicos. Pois geralmente nesses casos, os benefícios dos Raios x superam os prejuízos à exposição. O risco associado à radiação é considerado aceitável para a justificativa médica/odontológica dos exames.